O humor do mercado pode virar no contrapé – e não seria a primeira vez. A tormenta causada por Donald Trump, com dólar caro e juros futuros nas alturas, montou o palco perfeito para os investidores voltarem ao Brasil em busca de assimetrias suculentas. A crise, por ironia, criou a oportunidade: volatilidade farta, prêmio alto e, de brinde, a perspectiva de alternância política em 2026. Felipe Miranda crava: o “pacto fáustico” cobra seu preço, e o mercado já embute a derrocada de Lula nas curvas. A queda da Selic e a aproximação das eleições criam uma janela de ouro para os ativos brasileiros – não pelo que são, mas pelo que podem vir a ser. A previsão de um possível ajuste fiscal pós-PT e a ascensão de nomes como Tarcísio de Freitas (foto/reprodução internet) devolvem fôlego à narrativa pró-mercado. O déficit de 2026, antes fantasma, pode virar nota de rodapé. A bússola aponta para adiante — e o capital estrangeiro, que só teme incerteza, vislumbra previsibilidade no pós-Lula. O barco balança, mas se ajeita na maré.

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Last Update: 21/04/2025