O banimento do uso do aparelho celular pelos alunos nas escolas, assim como aconteceu no Brasil, onde deputados de partidos tão diversos quanto o Partido dos Trabalhadores (PT) e Partido Liberal (PL) juntaram forças e votaram juntos a favor dessa medida ditatorial, nos Estados Unidos tem ganhado força tanto em estados governados por democratas quanto por republicanos.
Ao menos oito estados norte-americanos como Califórnia, Flórida, Indiana, Louisiana, Minnesota, Ohio, Carolina do Sul e Virgínia já promulgaram algum tipo de medida que combate o uso dos celulares nas escolas seja incentivando restrições seja inclusive financiando meios para prover o armazenamento dos aparelhos durante o período escolar.
Pioneiro, o estado da Flórida aprovou em 2023 uma lei na qual além de exigir que em todas as escolas públicas seja proibido o uso do aparelho, também ordena o veto ao uso das redes sociais por meio do sinal de WI FI distrital.
Já a governadora do estado norte-americano do Arcansas, Sarah Huckabee Sanders,anunciou um programa piloto no ano passado, oferecendo subsídios para escolas que adotam políticas de restrições de celulares.
Também como acontece no Brasil, nos Estados Unidos, o argumento oficial daqueles que exigem a proibição do uso de celulares é a de que trata-se de uma medida destinada à “preservação da saúde mental das crianças e professores”, uma falácia total e completa.
A razão verdadeira por trás do temor do uso de celulares por crianças e adolescentes, uma clara orientação política do imperialismo mundial, é o temor pela liberdade de expressão.
Foi graças às imagens feitas e enviadas via redes sociais por milhões de pessoas ao redor do mundo, por exemplo, que o genocídio em curso na Palestina conseguiu chegar aos olhos do mundo.
Com o surgimento dos aparelhos celulares modernos, o fluxo de informação atingiu níveis de democracia que não podem ser tolerados pela máquina de propaganda do imperialismo que costumava deter o controle da informação por meio da imprensa burguesa sempre pronta a difundir apenas a versão “oficial” dos fatos.
