Nesta terça-feira (15), o presidente ilegítimo da Ucrânia, Vladimir Zelensqui, apresentou projeto de lei para prolongar por mais 90 dias o período de lei marcial (e de mobilização forçada) em vigor no país.
Segundo informações da emissora russa RT, a lei ucraniana determina que eleições presidenciais não podem ser realizadas sob a vigência de lei marcial. De forma que, se o projeto apresentado por Zelensqui for aprovado, não haverá eleições por mais três meses.
Caso a lei marcial terminasse, eleições parlamentares poderiam ser realizadas em até 60 dias, e presidenciais em até 90. No entanto, conforme parlamentar ucraniano, o projeto deve ser aprovado até o dia 18.
Zelensqui tenta, então, permanecer no poder, apesar de ser ilegítimo. É ilegítimo não apenas por ter sido colocado no poder na conjuntura do golpe de 2014 (Euromaidan), que transformou a Ucrânia em uma base do imperialismo na Leste Europeu, mas também pelo fato de que seu mandato terminou em maio de 2024, e nenhuma eleição foi realizada desde então.
O Crêmlin comentou sobre o novo golpe de Zelensqui. Dmitri Peskov, porta-voz da presidência russa, sugeriu que “o regime de Quieve está tentando manter sua estrutura frágil”, acrescentando que o país está se aprofundando em seu autoritarismo.