Guilherme Solano, diretor do Presídio da Polícia Civil de São Paulo, foi afastado nesta quarta (5) após a força-tarefa que investiga o caso Gritzbach encontrar 23 celulares e outros objetos proibidos nas celas dos agentes presos. Os aparelhos eram utilizados para que os detentos se comunicassem com outras pessoas do lado de fora da prisão.
O nome do substituto de Solano ainda não foi divulgado pela Secretaria de Segurança Pública (SSP) de São Paulo e membros da pasta devem se reunir nesta quinta (6) para debater o futuro do presídio. Segundo o g1, existe a expectativa de que o local seja interditado por conta do número de irregularidades encontradas.
Os aparelhos foram encontrados durante operação de promotores do Ministério Público (MP) e delegados da Corregedoria, que checavam a denúncia de que agentes detidos estariam com celulares, nesta terça (4). O presídio fica na zona norte da capital paulista e abriga policiais civis investigados por diversos crimes.
Uma das propostas estudadas pela SSP, que ainda não se pronunciou sobre o afastamento de Solano, é a de transferir os policiais presos para o sistema penitenciário estadual.
Os telefones encontrados no presídio estavam nas celas de Valdenir Paulo de Almeida, o “Xixo”, e Valmir Pinheiro, conhecido como “Bolsonaro”. Os dois foram denunciados à Justiça por Vinícius Gritzbach, empresário e delator do PCC (Primeiro Comando da Capital), e estão presos desde antes da sua execução.
A operação desta terça apreendeu nas celas dos presos 23 celulares, R$ 21.672,15, 11 smartwatches, 14 carregadores de celular, 26 fones de ouvido e uma pequena quantidade de droga.
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