Diretor da Gaza Humanitarian Foundation (GHF), Jake Wood renunciou no último domingo (26), citando violações aos princípios humanitários. O plano, ligado à ditadura sionista, visa controlar a distribuição de ajuda em Gaza, mas foi criticado por promover deslocamento forçado de palestinos. “Não é possível implementar este plano mantendo humanidade, neutralidade e independência”, disse Wood.
A GHF, idealizada pelo fórum Mikveh Yisrael em Telavive, usa empreiteiros americanos e tecnologia de reconhecimento facial, o que a ONU considera “contrário aos princípios humanitários”. Wood pediu que “Israel” amplie a entrega de ajuda e criticou a fome em Gaza. A GHF lamentou a renúncia e acusou críticos de obstruírem a ajuda.
Segundo o New York Times, o plano, lançado em 26 de maio, força palestinos a cruzarem áreas bombardeadas para acessar ajuda, renunciando ao retorno às suas casas. A ONU recusou participação, e autoridades de Gaza dizem que a ajuda atual é menos de 1% do necessário. Um ataque sionista no mesmo dia matou 20 em uma escola, conforme a rede catarense Al Jazeera.