Uma atitude que suscitou curiosidade, mas que deveria ser uma anomalia, não uma regra. A desembargadora Haidée Denise Grin, ao participar de um jantar promovido por Luciano Hang, proprietário da rede Havan, declarou-se suspeita de julgar um recurso envolvendo o empresário. Este evento, que contou com a presença de pelo menos outros 10 magistrados da Justiça Estadual de Santa Catarina, levantou sérias questões sobre a imparcialidade judicial. Grin, relatora do caso desde outubro, optou pela redistribuição do processo após o jantar, afirmando que tal medida era necessária para preservar a confiança no sistema judiciário.

Após Grin, o recurso foi transferido para o desembargador André Carvalho, 

que também esteve presente no mesmo evento. Ele também se declarou suspeito, alegando que seu contato com uma das partes poderia suscitar dúvidas sobre sua imparcialidade. Essa sequência de eventos evidencia um dilema ético que pode comprometer a justiça, gerando preocupações sobre como as relações pessoais entre juízes e partes podem influenciar decisões judiciais. A situação faz um paralelo com episódios no Supremo Tribunal Federal (STF), onde a ética não tem sido um elemento capaz de suscitar suspeita em casos emblemáticos.

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Last Update: 30/12/2024