Diário de uma Cancelada relata a ditadura ‘woke’ contra mulheres

A artista Aleta Valente recentemente publicou em seu portal Diário de uma Cancelada diversas histórias sobre a repressão das mulheres por meio da ditadura do cancelamento. Os relatos mostram como a repressão do identitarismo é total, principalmente nos meios universitários.

Uma mestranda da UNICAMP afirmou que “dizia que não me importava com a presença dessas pessoas [trans] no banheiro feminino, mas que entendia as mulheres que tinham medo. Um homem poderia se dizer ‘mulher trans’ e assediar uma mulher alegando ser lésbica”. Ela relata então que: “pediram meus dados pessoais, o laboratório onde fazia pesquisa e começaram a espalhar que eu havia pixado frases contra pessoas transidentificadas no banheiro. Nunca fiz isso”. Outras intimidações aconteceram.

No fim ela conclui: “minha vida foi destruída. Tentei retomar os estudos, mas o trauma persiste. Sempre que vejo um carro parado na rua, meu coração dispara”.

Valente relata outro caso, uma mulher afirmou: “vocês não acham estranho uma mulher trans ganhar o prêmio de melhor atriz? Mulheres nem sempre puderam atuar. Isso não seria um retrocesso para os direitos das mulheres?” E a reação foi que dois homens se levantaram, gritando que ela era transfóbica, apontando o dedo em seu rosto e a acusando de ser uma TERF (sigla em inglês para Feminista Radical que Exclui as Trans).

A partir desse momento, Fernanda passou a ser alvo constante de hostilidades. “Sofri agressões físicas e verbais. Mesmo quando tentei me defender de um homem que me assediava, fui alvo de mais ataques, como se fosse proibido questionar qualquer coisa.” Fernanda precisou abandonar os círculos sociais que frequentava. Hoje, vive isolada, longe das discussões que antes a motivavam. ‘Eu era apaixonada por debates feministas, mas agora mal consigo confiar nas pessoas’”, conclui o relato.

O portal segue com diversos relatos e é uma demonstração da ditadura do identitarismo que existe em determinados meios. Isso também existe em empresas que aderiram ao ESG, o nome empresarial da cultura ‘woke’.

Enquanto isso as mulheres, LGBTs, negros e toda a população de trabalhadores segue sendo cada vez mais oprimida, pois a direita, passando por cima do governo Lula, segue impondo sua política neoliberal de destruição da economia.

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