Ao longo da história, alguns líderes optaram pelo suicídio em situações de derrota ou perda de poder, frequentemente justificando o ato como uma forma de preservar sua honra ou evitar consequências ainda mais graves para si ou seus seguidores.
Entre os casos mais conhecidos estão o de Adolf Hitler, que se suicidou no bunker em 1945 ao ver o colapso do Terceiro Reich, e o de Getúlio Vargas, que tirou a própria vida em 1954 em meio a uma forte crise política, usando sua carta-testamento para transformar sua morte em um ato simbólico de resistência a um golpe — que ele atrasou em 10 anos.
Esses episódios carregavam um sentido: a tentativa de moldar o impacto histórico da saída de cena.
Jair Bolsonaro, em contraste, não tem o perfil de quem encara a responsabilidade ou as consequências de seus atos. Sempre foi um covarde. Utilizou a vida toda estratégias de vitimização ou terceirização de culpa para desviar a atenção de suas responsabilidades.
Em seus discursos, não faltaram referências a perseguições imaginárias, conspirações contra sua pessoa ou justificativas para seus próprios erros. Diante da prisão iminente, enrolado num plano para matar Lula e Moraes, ele esperneia e chora. Enquanto isso, entrega seus cúmplices.
Se optasse pela fuga, seria mais coerente com o padrão que Bolsonaro apresentou em sua vida pública. Evitar enfrentar diretamente situações adversas, buscar abrigo em embaixadas, passar uma temporada nos EUA traficando joias — o elemento já fez de tudo. A própria presidência era uma maneira de escapar da Justiça.
Na prática, ele já é um zumbi. Falta-lhe encerrar a tragicomédia.
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