Por Professora Francisca

 No Dia Mundial de Prevenção ao Suicídio – 10 de setembro –, é fundamental falar sobre o adoecimento mental que afeta milhares de pessoas em um sistema que desvaloriza a vida e a dignidade humana.

 Nesse contexto, tratar de um tema tão difícil como é o suicídio, torna-se essencial para tratar os transtornos mentais diversos. Muitos advindos das relações autoritárias no mundo do trabalho. Porque o capitalismo é um sistema destruidor das relações humanas por natureza.

 Enfatizando a campanha do Setembro Amarelo, feita para chamar a atenção para a necessidade de todos os governos criarem mecanismos em defesa da saúde mental, essa campanha ganha conotação importante para a conscientização sobre o adoecimento mental que as redes sociais acarretam já em crianças e adolescentes.

 Porque segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde), são registrados mais de 700 mil suicídios anualmente no mundo, sem contar com os episódios subnotificados, onde estima-se que há mais de um milhão de casos. No Brasil, os registros se aproximam de 14 mil casos por ano, uma média de 38 suicídios por dia.

 Estudo da Fiocruz mostra que de 2011 a 2022, a taxa de suicídio entre jovens cresceu 6% ao ano no Brasil, enquanto na população em geral o crescimento foi de 3,7%. Isso mostra a necessidade de cuidarmos melhor de nossas crianças e jovens. Basta de tanta violência e de maus-tratos. É preciso respeitar as crianças e os adolescentes que necessitam viver em liberdade, em paz e em segurança.

 Importante destacar que a campanha de prevenção ao suicídio não deve se restringir ao mês de setembro. Essa prevenção dever ocorrer todos os dias nas escolas, nos ambientes de trabalho e em todos os lugares. Porque ‘viver é melhor que sonhar”, como canta Belchior. Vamos fazer a vida de todas as pessoas valer a pena diálogo e com respeito à diversidade humana.

 Professora Francisca é diretora da Secretaria de Assuntos Educacionais e Culturais da Apeoesp – Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo, da Saúde da Confederação Nacional dos Trabalhadores na Educação (CNTE), secretária-adjunta de Finanças da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB) e diretora da CTB-SP.

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Last Update: 10/09/2025