O FBI identificou Thomas Matthew Crooks, de 20 anos, como o suspeito de atirar durante o comício de Donald Trump em Butler, Pensilvânia, no sábado 13. O caso é tratado como uma tentativa de assassinato.

O Serviço Secreto informou ter “neutralizado” o suposto atirador, que morreu no local. Um participante do comício morreu e outros dois foram gravemente feridos.

Crooks era natural de Bethel Park, Pensilvânia, uma cidade a cerca de 64 quilômetros de Butler. Segundo o jornal The Washington Post, o jovem consta da lista de graduados da Bethel Parl High School em 2022 e de uma relação de 20 estudantes que receberam um prêmio de 500 dólares relacionado a matemática e ciências naquele ano.

Ele também era registrado como um republicano, segundo os dados eleitorais da Pensilvânia.

O suposto atirador usou um rifle semiautomático AR-15 para o ataque, conforme uma autoridade e outra pessoa ligada à investigação relataram ao jornal.

Já o New York Times informou que Crooks não tinha antecedentes criminais no estado. Revelou também que, embora ele seja registrado como republicano, doou 15 dólares ao Progressive Turnout Project, um grupo liberal, por meio de uma plataforma de doações, em janeiro de 2021.

Crooks foi morto depois de disparar de “uma posição elevada” fora do local do comício ao ar livre onde Trump discursava, de acordo com o Serviço Secreto.

O promotor Richard Godlinger disse não saber como o atirador chegou a essa área, mas reforçou que ele “estava fora do recinto”.

“Esta é uma investigação ativa e em desenvolvimento”, disse o FBI em um comunicado na manhã deste domingo 14.

“Fui atingido por uma bala que perfurou a parte superior da minha orelha direita”, afirmou Trump logo após o atentado. O ex-presidente saiu do palco erguendo o punho e escoltado por seguranças. Horas depois, ele viajou a New Jersey.

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Última Atualização: 15/07/2024