Estava eu passando meus olhos pelo noticiário e pincei dois fragmentos interessantes:
“– O ataque conduzido pelos Estados Unidos contra instalações nucleares iranianas foi duramente criticado pelo analista militar e ex-oficial da inteligência dos fuzileiros navais dos EUA, Scott Ritter, que classificou a ação como ‘puro teatro político’.
Em entrevista concedida à Sputnik Internacional neste domingo (22), Ritter afirmou que os bombardeios não atingiram o objetivo alegado de enfraquecer o programa atômico do Irã e serviram apenas para reforçar uma postura simbólica do governo Trump.”
(Site Brasil 247)“Na última quinta-feira (12), o Irã lançou a Operação Promessa Cumprida 3, uma resposta militar contundente contra ‘Israel’ após um ataque criminoso que resultou na morte de vários comandantes militares e cientistas nucleares iranianos.”
(Fonte: DCO)
As tensões no mundo sempre existiram. As primeiras sociedades batalhavam seus conflitos com paus e pedras; hoje, no século da I.A., a tecnologia é a máquina mais poderosa a serviço do imperialismo.
A prática sistêmica de subjugar e imperar se tornou viciante para as mentes prostituídas pelo vampirismo apelidado de capitalismo. Explorar e enganar: eis o que estimula o Homo corruptus imperialistis.
A mentira é outra tática de guerra — a ferramenta ideal contra o povo:
“Durante a preparação para a foto oficial, o presidente Lula se distraiu momentaneamente, sendo chamado pelos colegas para se posicionar, o que é um episódio corriqueiro em eventos com muitas autoridades.
O momento foi registrado pelas câmeras e interpretado exageradamente nas redes sociais. Nenhum veículo de imprensa confiável relatou qualquer comportamento embaraçoso, queda ou suspeita de embriaguez.
O desrespeito, sob a forma dos chamados memes, nos convoca a refletir: quem é o nosso principal adversário no mapa planetário?”
Uma coisa é certa: todos os acordos e tratados internacionais também estão sendo desrespeitados — inclusive Westfália.
O ser humano, belicoso por natureza, conseguiu lá no século XVII, em 1648, com toda a sua altivez, realizar um acordo que visava garantir a soberania de cada Estado: considerado soberano dentro de suas próprias fronteiras, com o direito de exercer controle total sobre seus assuntos internos, sem interferência de outros Estados.
Isto se deu após a Guerra dos 30 Anos, entre França, Inglaterra, Espanha, Portugal, Dinamarca, Países Baixos, Áustria e Suécia, travada entre 1618 e 1648. Disputas por poderio econômico e religioso — o câncer social.
Donald Trump, ao atacar o Irã — encenando ou não — desrespeita a Carta das Nações da ONU.
E isto deixa claro: o teatro no mapa do planeta é o que faz viver e morrer…