Escrevo esta coluna na véspera do importante ATO DE SOLIDARIEDADE COM O PÓVO PALESTINO que realizamos neste domingo, 30/6, na Avenida Paulista.
Já é um ato vitorioso.
Em todo o País foram distribuídos mais de 200 mil panfletos, colados mais de 20 mil cartazes e dezenas de milhares de adesivos denunciando o genocídio do povo palestino e convocando a necessário a mobilização.
Na última quarta-feira (26), realizamos uma exitosa “Noite Cultural em Defesa do Povo Palestino”, no Teatro dos Bancários de Brasília, recebidos pelo companheiro Eduardo Araújo, presidente do Sindicato dos Bancários do DF, por vários diretores e ativistas da categoria, na qual estiveram presentes delegações de indígenas guaranis, militantes da luta pela terra, da FNL, e o embaixador do Irã, Abdollah Nekounam, representantes da embaixada de Cuba, além de estudantes, servidores federais, grevistas da UnB, aposentados, dirigentes e ativistas do PCO, PT, PCdoB e PSB.
Além das centenas de panfletagens e colagens, nas últimas semanas, foram dezenas de plenárias, debates e reuniões nos quatros cantos do País.
E de quase todos os Estados estão vindo caravanas ou – por dificuldades financeiras – pequenas representações, como dos companheiros da luta pela terra do Amapá, que viajaram um dia de barco, antes de pegar o avião para Campinas e, depois, ônibus para São Paulo, para estarem presentes no ato.
Virão companheiros do Rio Grande do Sul, que mesmo atingidos pelas enchentes e, principalmente, pela política de morte do governo neoliberal de Eduardo Leite (PSDB) e seus cúmplices, não deixaram de lado a solidariedade ativa, na luta, que deve ser um dos guias dos socialistas e de todos os que lutam contra a opressão capitalista e pelas reivindicações do povo trabalhador.
Virão operários de muitas regiões, como da cidade do aço, Volta Redonda. Virão índios, como os guaranis de Amambai e Dourados, no Mato Grosso do Sul. Virão levas de jovens e estudantes de todas as regiões.
É uma demonstração de vida do movimento de luta dos trabalhadores e da juventude e de vários setores da esquerda que se juntaram para superar a dispersão que existe no Brasil, em torno da questão palestina, diante da paralisia que domina a maioria da esquerda, frente à campanha reacionária da direita em favor dos genocidas sionistas.
Vamos aos milhares para a Avenida Paulista. Juntos, companheiros do PCO, do PT, do PCdoB, do PSOL e de muitos outros setores; vamos reunir irmãos muçulmanos, cristãos, ateus e muitos outros para bradar forte contra o Estado assassino de “Israel” e dar vivas à luta do povo palestino, carro chefe da luta dos povos oprimidos de todo o mundo, neste momento.
Nosso objetivo é alavancar uma grande mobilização que se desenvolva em todo o País e que coloque o Brasil no lugar de destaque que tem de estar no combate contra o genocídio e toda a política criminosa do imperialismo e seus consorciados e na defesa dos que lutam pelos meios necessários contra essa dominação que ameaça colocar toda a humanidade em um grande conflito com perdas de milhões de vidas.
Que o Ato da avenida Paulista seja uma arrancada para uma nova e gigantesca onda de protestos em todo o Brasil.