A Polícia Federal está investigando um suposto esquema de rachadinha no gabinete do desembargador Ivo de Almeida, no Tribunal de Justiça de São Paulo. Além disso, há suspeitas de venda de decisões judiciais envolvendo o magistrado, que foi afastado do cargo na última semana.
O desembargador ainda não se pronunciou sobre o inquérito até o momento. A quebra de sigilo bancário revelou depósitos fracionados e em espécie na conta de Almeida, totalizando R$ 641 mil entre fevereiro de 2016 e setembro de 2022.
Investigações da PF
Um detalhe chamou a atenção da PF: os depósitos coincidiam com o vencimento das faturas de cartões de crédito e outros boletos de Ivo de Almeida. A corporação suspeita que o dinheiro era usado para cobrir despesas correntes e ocultar a origem dos recursos. Parte dos depósitos foi feita por Silvia Rodrigues, assistente jurídica, e Marcos Alberto Ferreira Ortiz, chefe de seção judiciária.
Outras acusações contra o desembargador
Além da investigação criminal, Almeida também enfrenta uma reclamação disciplinar no Conselho Nacional de Justiça (CNJ). O ministro Luis Felipe Salomão, corregedor do CNJ, iniciou o procedimento após a Operação Churrascada – os policiais realizaram buscas na casa e no gabinete do desembargador.
Devido à prerrogativa de função, desembargadores são investigados criminalmente pelo STJ. Almeida foi afastado do cargo por um ano, mas ainda pode recorrer para tentar retornar ao trabalho.
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