O Fundo Monetário Internacional (FMI) elevou sua perspectiva de crescimento do Brasil em 2026, sem considerar os possíveis efeitos negativos na nossa economia causados pelo tarifaço dos EUA. A porcentagem de crescimento calculada é de 2,1%, representando um aumento de 0,1 ponto percentual em relação à projeção feita no relatório de abril desse ano.

Como a política de tarifar todos os produtos brasileiros que entrarem nos EUA em 50% começa apenas no dia 1 de agosto, o Fundo ainda não as incluiu nas suas projeções. Os relatórios do órgão apenas fazem cálculos com as políticas comerciais atualmente em vigor, imaginando que elas serão permanentes até o futuro traçado.

Se o tarifaço realmente entrar em vigor, a estimativa é de que as perdas no PIB brasileiro ao longo dos próximos 10 anos alcancem até R$ 175 bilhões, com mais 1,3 milhão de postos de trabalho sendo comprometidos no país. Os dados são de um estudo da Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg).

A expectativa para a revogação das tarifas está se tornando cada vez mais negativa. Washington tem dificultado as negociações e mostrado relutância sobre as questões comerciais com o Brasil. Nesta segunda-feira (28), Lula e os ministros Geraldo Alckmin e Fernando Haddad declararam que um plano de contingência para os setores afetados já começou a ser criado.

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Last Update: 29/07/2025