A Secretaria Extraordinária de Apoio à Reconstrução do Rio Grande do Sul identificou indícios de irregularidades em pedidos de recebimento do Auxílio Reconstrução, do governo federal. O benefício visa apoiar moradores desabrigados em municípios em situação de calamidade ou emergência, devido aos temporais que afetaram o estado entre abril e maio.

Do total de 629.611 pedidos, quase a metade (300.660) foi objeto de análise, segundo levantamento da pasta.

O relatório aponta que 1.262 cadastros foram feitos em nome de pessoas falecidas, na tentativa de receber a parcela única, no valor de 5.100 reais. Além disso, outras 150.638 pessoas cadastradas não moram em áreas atingidas pelas chuvas volumosas. Outra inconsistência verificada nas informações é a de 152.780 famílias cujos endereços não foram confirmados.

O cadastro duplo também configura irregularidade. Este é o caso de 2.721 pessoas com solicitação do auxílio feita por mais de uma prefeitura.

O ministro da Secretaria Extraordinária, Paulo Pimenta (PT), disse que o governo investigará as situações suspeitas. “Se efetivamente algum caso desse for confirmado, nós vamos determinar aos órgãos de controle e até mesmo à Polícia Federal, se houver dolo, para que os responsáveis sejam punidos.”

Pimenta enfatizou que as prefeituras têm a atribuição de cadastrar os responsáveis pelas famílias desabrigadas ou desalojadas pelas chuvas e que receberão o benefício em parcela única de 5,1 mil reais. “A responsabilidade da informação é dos prefeitos”.

(Com informações da Agência Brasil)

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Última Atualização: 13/07/2024