Depois das inundações que devastaram o Rio Grande do Sul, a destruição de residências, escolas e edifícios públicos é colossal.
Já faz três meses que as inundações cessaram, no entanto, o número de escolas destruídas é de vinte e uma unidades que precisam ser reconstruídas integralmente.
Apesar da situação, o governo neoliberal de Eduardo Leite (PSDB) não fez nada em relação a essas escolas. O governo, submisso aos banqueiros, disse que não há previsão para a recuperação.
As calamidades públicas, em muitos casos, podem ser evitadas. Este foi um deles. Houve aviso, mas o governador negligenciou. Além das perdas humanas, as perdas materiais para a população foram enormes.
Como vemos no caso das escolas, a maioria foi atingida de alguma maneira, e vinte e uma foram destruídas completamente.
As vinte e uma escolas são apenas a ponta da destruição, pois, segundo dados da própria secretaria, mais de mil escolas e mais de cem bibliotecas foram atingidas pelas águas. Além das 1.087 escolas afetadas e bibliotecas, houve salas de recursos e educação especial comprometidas. Muitas escolas continuam servindo de abrigo para os desabrigados.
A situação no Rio Grande do Sul não é culpa das chuvas ou do “aquecimento global”; a responsabilidade é do governo neoliberal e vendido aos banqueiros de Eduardo Leite (PSDB), que fez campanha de bom moço.
É preciso organizar os trabalhadores e todo o povo oprimido para pedir o Fora Leite. O governo federal deve garantir a reconstrução do Estado.