
A imprensa italiana divulgou que um derrame teria sido a causa da morte do Papa Francisco, que morreu nesta segunda-feira (21), aos 88 anos. O jornal Corriere Della Sera informou que a Santa Sé deve confirmar oficialmente a causa nas próximas horas. O la Repubblica também citou o derrame como motivo provável.
O pontífice havia sido internado em fevereiro no Hospital Gemelli, em Roma, com um quadro de pneumonia bilateral. Recebeu alta no fim de março e participou da missa de Páscoa no domingo (20), quando fez sua última aparição pública. Na ocasião, saudou os fiéis e condenou a violência em Gaza e o antissemitismo.
Francisco tinha um histórico de problemas respiratórios. Aos 21 anos, perdeu parte do pulmão após uma pleurisia. Nos últimos dois anos, teve crises de bronquite, gripes sucessivas e inflamações pulmonares. Também sofreu duas quedas recentes: uma em dezembro de 2024, quando machucou o queixo, e outra em janeiro de 2025, que resultou em um ferimento no braço.
No comunicado oficial, o Vaticano declarou: “Às 7h35 desta manhã, o Bispo de Roma, Francisco, retornou à casa do Pai. Toda a sua vida foi dedicada ao serviço do Senhor e de Sua Igreja.” O texto ainda destacou seu compromisso com os pobres e sua fidelidade ao Evangelho.

O Papa argentino ficou à frente da Igreja Católica por 12 anos. Seu pontificado foi marcado por gestos simbólicos, defesa da justiça social e críticas ao sistema econômico que exclui os mais vulneráveis. Ele foi o primeiro papa latino-americano da história.
A expectativa agora é pelo anúncio oficial da causa da morte e pelos detalhes do funeral. O corpo de Francisco será velado na Basílica de São Pedro e, a pedido dele, enterrado na Basílica de Santa Maria Maggiore, em Roma.
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