A morte neste sábado (14), no Rio de Janeiro, aos 88 anos, de Bira Presidente, fundador do Cacique de Ramos e um dos criadores do grupo Fundo de Quintal, comoveu o meio artístico e político do país.

A ministra da Cultura, Margareth Menezes, lamentou profundamente a morte de um dos grandes mestres do samba. “Foi símbolo de resistência cultural, alegria e brasilidade, tocando o coração de muita gente”, disse a ministra.

A cantora, compositora e deputada estadual Leci Brandão (PCdoB-SP) destacou o legado do sambista.

“Foi com imensa tristeza que recebi a notícia de que Ubirajara Félix do Nascimento, o Bira Presidente, fez sua passagem. (…) Bira deixa um legado gigantesco para a música popular brasileira. O Samba está de luto. Meus sentimentos à família e amigos próximos. Vá em paz, Mestre Bira. Muito obrigada por sua existência”, postou Leci na rede social.

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“Hoje o samba está de luto. Morreu Bira Presidente, um dos nomes mais revolucionários do gênero que é sinônimo da Cultura Brasileira. Foi fundador do bloco Cacique de Ramos e do grupo Fundo de Quintal, movimentos de renovação e atualização da cultura sambista e carnavalesca que até hoje se refletem nas rodas populares e no carnaval de rua do Rio. A elegância de seu pandeiro e seu carisma inconfundível seguirão sempre conosco. Meus sentimentos à família e aos incontáveis fãs de Bira”, postou a deputada Jandira Feghali (PCdoB-RJ).

“Que tristeza! Perdemos mais um gênio. Bira Presidente foi fundador e presidente do Cacique de Ramos, matriz de inúmeros sambistas, e do Fundo de Quintal, que revolucionou e impulsionou o pagode dos anos 1980. O Brasil fica mais triste sem seu pandeiro”, escreveu no X o deputado Orlando Silva (PCdoB-SP).

“Parafraseando Sombrinha: ‘Sua partida me tira um grande amigo, nos tira um grande músico e encerra o mais elegante, genuíno e responsável mandato presidencial que esse Brasil já viu. Bira será nosso eterno Presidente”, postou o prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes (PSD).

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Last Update: 15/06/2025