O deputado Reimont (PT-RJ) promove um debate público da Comissão de Ciência e Tecnologia da Câmara dos Deputados sobre energia nuclear, nesta quinta-feira (15/8), no Clube da Engenharia do Rio de Janeiro, às 9h.
O objetivo do seminário é discutir a importância da energia nuclear e das empresas Eletronuclear, Instituto Nuclear do Brasil e Nuclep, para o desenvolvimento do Rio de Janeiro e para a soberania nuclear.
“O Estado do Rio de Janeiro sedia os principais órgãos do setor e tem papel central nos debates sobre energia nuclear. Enquanto, no País, a energia nuclear corresponde a apenas 3% da matriz energética, esse percentual sobe para cerca de 40% quando se trata da matriz energética do nosso estado”, afirma Reimont.
“Do ponto de vista estratégico, a área nuclear e seu monopólio público são centrais para nossa soberania na área de geração de energia e de defesa nacional. O Brasil possui uma das maiores reservas de urânio do planeta e temos tecnologia própria para todas as fases do ciclo de produção do combustível nuclear a partir deste minério, inclusive do enriquecimento. Isto nos coloca entre os treze países no planeta em condições de operar a tecnologia nuclear”, aponta o deputado.
Receita econômica
O Estado do Rio de Janeiro movimenta na área nuclear uma receita econômica expressiva, gera milhares de empregos diretos e indiretos, não só nas empresas estatais, mas também em seus fornecedores, além de ser fonte de tributos para o estado aplicar em prol da sociedade.
As empresas da área nuclear mantêm, também, projetos na área de meio ambiente e responsabilidade social que são exemplos de garantia de sustentabilidade em suas regiões, geração de emprego terceirizado e fomento de pequenos fornecedores, em especial para as cidades de Angra dos Reis, Resende e seus entornos.
Energia limpa
O seminário pretende estabelecer um debate sobre a importância e a centralidade da discussão de uma energia limpa, a energia nuclear, para todos estes segmentos listados, para o desenvolvimento do Brasil e do Estado do Rio de Janeiro e da necessidade da conclusão da usina de Angra 3.
O debate trata, por fim, da importância da energia nuclear para a ciência, tecnologia e inovação no Brasil; para a soberania nacional; e para o desenvolvimento das universidades e dos institutos de pesquisa, na formação de quadros para o setor e no desenvolvimento de pesquisa e tecnologia para a sociedade.
Assessoria de Comunicação deputado Reimont