Nessa quarta-feira (10), o governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL), criticou a decisão do Itamaraty de se desculpar pela abordagem de policiais militares a cinco adolescentes em Ipanema. Anteriormente, Castro havia afirmado que não foi procurado antecipadamente pelo Ministério das Relações Exteriores, porém, voltou atrás afirmando que um ofício foi encaminhado depois de o Itamaraty “desenvolver” e “analisar” com a PM.
“Quando eles querem, eles ligam. Enviaram um ofício posterior, depois de ter desenvolvido a polícia. Totalmente dispensável esse ofício deles. Todos têm meu telefone: antes de dar declaração, liga”, afirmou o governador durante a inauguração de uma base do programa Segurança Presente nos acessos do aeroporto internacional do Galeão.
Na mesma ocasião, ele defendeu a atuação da PM contra os jovens, filhos de embaixadores que tiveram armas apontadas contra eles por policiais.
“Não avalio que não houve excessos. Isso quem está avaliando é a Corregedoria da Polícia Militar. O que eu falei (ontem, em evento no Centro Integrado de Comando e Controle) é que é muito fácil crucificar a polícia. Naquela região de Copacabana, Ipanema e Leblon a maior demanda de segurança pública é exatamente por roubos e furtos feitos por jovens […] Se a gente for lá fazer uma pesquisa com os moradores, (isso) é exatamente o que os moradores dali querem, a polícia evitando roubos e furtos (cometidos) por menores e jovens que têm aterrorizado aquela região”, disse Castro.
Escândalo na imprensa: PMs apontam arma a filhos de embaixadores