Neste domingo (25), o grupo libanês Hezbollah realizou um ataque em grande escala contra Israel. Em resposta, o governo israelense declarou estado de emergência e ordenou bombardeios no sul do Líbano.
O Hezbollah afirmou ter atacado 11 estruturas israelenses, incluindo o sistema de defesa “Fortaleza” e um “alvo militar especial” não especificado. Imagens divulgadas por Israel mostram o dispositivo de segurança israelense em ação, repelindo os ataques do grupo.
A Defesa do Iron Dome — Salvando Vidas
Além disso, o IDF lançou uma série de ataques preventivos calculados, alvoando os sites de mísseis do Hezbollah em profundidade no Líbano.
Esses ataques não são apenas manobras militares, mas um esforço estratégico para prevenir um… pic.twitter.com/6U7zPKVTJC
— Ian Ségal ✍🏻 (@segalian) 25 de agosto de 2024
Segundo o Hezbollah, mais de 300 foguetes “Katyusha” e drones foram lançados contra Israel em retaliação à morte de um dos líderes do grupo em julho. Ahmed Shukr, considerado o número 2 do Hezbollah, foi morto em Beirute durante um ataque israelense.
O grupo declarou que este ataque foi apenas a “primeira fase” da resposta à morte de Shukr. As autoridades israelenses informaram que, até o momento, não houve feridos.
As Forças de Defesa de Israel relataram que enviaram 100 caças para bombardear 40 alvos do Hezbollah no Líbano, após identificarem um ataque iminente. Lançadores de foguetes foram destruídos.
O ataque já era esperado
Israel já trabalhava com a possibilidade de um ataque do grupo libanês desde o final de julho, após a morte de Ahmed Shukr. No mesmo dia, Ismail Haniyeh, líder do Hamas, também foi morto no Irã.
O país de Netanyahu foi acusado de ser responsável pelos ataques que levaram à morte das duas lideranças. Desde então, tanto o Irã quanto o Hezbollah prometeram retaliar.
Em 16 de agosto, o Hezbollah divulgou imagens de grandes lançadores de mísseis em túneis subterrâneos e fez ameaças diretas a Israel.