A defensora e personalidade pública libertou-se da Colônia Penal Feminina em Recife, mas violou as condições impostas pela Justiça ao conversar com jornalistas e criticar sua detenção, apesar da proibição de se manifestar publicamente.
A defensora e personalidade pública, Deolane Bezerra, foi libertada na segunda-feira (9) da Colônia Penal Feminina Bom Pastor, em Recife (PE), mas descumpriu as condições estabelecidas pela Justiça para sua detenção domiciliar. Deolane, que detém três mansões em São Paulo, devia cumprir a pena em sua residência, conforme decisão do desembargador Eduardo Guilliod Maranhão.
Segundo a determinação judicial, à qual o Metrópoles teve acesso, uma das principais exigências para sua liberação era a proibição de se manifestar nas redes sociais ou falar com a imprensa. No entanto, ao sair do presídio, ela desconsiderou a ordem e deu declarações aos jornalistas que a esperavam. O juiz também havia determinado o uso de tornozeleira eletrônica e a obrigatoriedade de comparecer a todas as intimações.
“Isso é abuso de autoridade do Estado de Pernambuco. Não há uma única prova contra mim. É uma detenção ilegal, repleta de abusos por parte do delegado Paulo Gondim. Eu não posso falar sobre o processo. Fui silenciada”, afirmou Deolane em frente à penitenciária.