Marielle Franco, vereadora morta em 2018. Foto: Reprodução

A Polícia Federal confirmou o indiciamento dos delegados Rivaldo Barbosa e Giniton Lages, além do comissário Marco Antonio de Barros Pinto, conhecido como Marquinhos. O pedido foi formalizado ao Supremo Tribunal Federal (STF) na última sexta-feira (9) e inclui um relatório complementar que detalha a obstrução das investigações no caso do assassinato da ex-vereadora Marielle Franco e de seu motorista, Anderson Gomes.

De acordo com o relatório, a PF acusa membros do alto escalão da Polícia Civil de terem agido em conluio para dificultar as investigações. O documento revela que imagens de câmeras de segurança, que poderiam ter acelerado a identificação dos criminosos, foram intencionalmente ignoradas, conforme depoimento de Giniton Lages colhido em julho deste ano.

A investigação destaca que houve uma tentativa deliberada de desviar o foco das investigações, utilizando a Delegacia de Homicídios da Capital para direcionar as apurações. Ronnie Lessa, o assassino confesso de Marielle, apontou que os irmãos Chiquinho e Domingos Brazão, suspeitos de serem os mandantes do crime, redirecionaram as investigações. Além disso, os conflitos políticos e territoriais das denúncias anônimas recebidas pela delegacia contribuíram para a confusão.

Rivaldo Barbosa e Giniton Lages. Foto: Reprodução

O relatório da PF afirma que a interferência nos trabalhos investigativos é evidente, com indícios de que os indiciados tentaram ocultar informações cruciais sobre os autores do crime. O documento tem 87 páginas.

A PF ressalta que as manobras para desviar o foco das investigações se mostram ainda mais graves quando consideradas as denúncias de conflito político-territorial envolvendo os suspeitos e o ex-vereador Marcello Siciliano. O relatório também menciona que a equipe de Giniton Lages tinha um interesse particular em direcionar as investigações para certas hipóteses.

As informações são da CNN Brasil.

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Última Atualização: 11/08/2024