O advogado de defesa do ex-deputado João Pedro, que voltou à prisão recentemente por descumprir as condições de liberdade condicional, enviou petição ao Supremo Tribunal Federal (STF) criticando o ministro Luís Roberto Barroso.

No documento em questão, a equipe de defesa de João Pedro alega que seu cliente não descumpriu as regras de uso de tornozeleira eletrônica, e que as acusações de violações no monitoramento são “falsas e levianas”.

Um dos pontos diz respeito ao horário de recolhimento do ex-deputado, onde diz não existir “nenhuma indicação” de proibição de circulação de seu cliente.

Porém, o texto do STF indica que João Pedro estaria proibido de “ausentar-se da Comarca, bem como nos sábados, domingos e feriados, e obrigação de recolher-se à residência no período noturno, das 22h00 às 6h00”. Ou seja: João Pedro deveria cumprir prisão domiciliar aos sábados, domingos e feriados.

Além disso, ao afirmar que Barroso faz “péssimo entendimento” e “deplorável aplicação” da forma correta da língua portuguesa, o advogado e jornalista Paulo Faria comete diversos erros ao longo do texto, e a divulgação da petição na íntegra gerou repercussão nas mídias sociais.

“O advogado de João Pedro foi ao STF, alegando que o ministro Luís Roberto Barroso não conhece a língua portuguesa. Porém, a primeira página da petição tem quase 10 erros de português. O que você acha disso?”, questionou o advogado Agassiz Almeida Filho, que inclusive apontou alguns dos erros cometidos.

Leia abaixo a íntegra da petição divulgada pelo advogado e jornalista Paulo Faria em defesa do ex-deputado João Pedro.

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Last Update: 28/12/2024