A equipe de defesa do tenente-coronel Mauro Cid, solicitou ao Supremo Tribunal Federal (STF) a sua absolvição sumária na ação penal que investiga a tentativa de golpe de Estado de 2022.

A alegação dos advogados é de que Cid “estava apenas desempenhando sua função” como ajudante de ordens do até então presidente Jair Bolsonaro (PL).

O pedido foi entregue na fase de defesa prévia, antes mesmo do início da tramitação do processo. Segundo os advogados, não há motivos para levar o caso a julgamento e, por isso, Cid deveria ser absolvido desde já.

Caso o pedido não seja aceito, a defesa indicou nove testemunhas, todas integrantes do Exército, para depor à seu favor.

Dentre os nomes apresentados, estão: o general Marco Antônio Freire Gomes, último comandante da Força durante a gestão Bolsonaro, e o general Júlio Cesar de Arruda, que chefiou o Exército nos primeiros 21 dias do governo Lula, em janeiro de 2023 e acabou sendo exonerado após resistir a revogar a nomeação de Cid para o comando do 1º Batalhão de Ações e Comandos, uma unidade de elite do Exército localizada em Goiânia.

Relembre o caso

Em março deste ano, a Primeira Turma do STF acolheu denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR) e transformou Mauro Cid e outros sete investigados, incluindo o ex-presidente Bolsonaro, em réus. Todos são suspeitos de envolvimento em uma trama para invalidar as eleições de 2022 e manter Bolsonaro no poder.

Apesar de ter concordado com o acordo de delação premiada, Cid foi denunciado pela PGR, porém com o benefício pode reduzir sua pena caso haja condenação, mas o impacto da colaboração só será definido ao fim do processo.

Leia também:

Categorized in:

Governo Lula,

Last Update: 24/04/2025