Não há mais focos de incêndio no estado de São Paulo. A informação foi confirmada pela Defesa Civil, que apontou que 48 cidades seguem em alerta máximo para queimadas.

No último fim de semana, três pessoas foram presas em São José do Rio Preto, Batatais e Porto Ferreira por supostos envolvimento em incêndios criminosos no estado.

Vários casos de incêndio foram registrados no estado, levando a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, a cobrar apuração sobre os casos. A Polícia Federal deu início a dois inquéritos para tentar saber as causas das queimadas no estado.

“Diferentemente do desmatamento, você não fica com um agente dentro da tua fazenda ou da tua casa para ver se ele vai botar fogo. Portanto, não pode dizer que foi uma falha, porque as campanhas de conscientização, todos os processos vêm sendo feitos. Por isso as investigações: para saber se tem uma ação intencional no caso de São Paulo. Nos outros casos, têm fortes suspeias, sim, de ação intencional. Em São Paulo também, por isso que está sendo investigado”, disse Marina.

Só entre a última quinta-feira e a sexta-feira, São Paulo registrou 2.316 focos de incêndio, segundo o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais. O número é quase sete vezes superior ao que foi registrado em todo o mês de agosto do ano passado.

Até agora, duas pessoas morreram e cerca de 800 tiveram que deixar as suas casas desde o final da semana passada. Segundo a Defesa Civil, o fogo já atingiu mais de 20 mil hectares.

Em meio à situação, o governo Tarcísio de Freitas instalou um gabinete de crise, chamando-o “operação SP sem fogo”.

A gestão paulista lançou um pacote de 10 milhões de reais para socorrer os agricultores prejudicados pelos incêndios dos últimos dias. Os produtores rurais terão acesso a uma cota de 50 mil reais para custeio emergencial das ações necessárias à recuperação da produção.

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Última Atualização: 26/08/2024