Os deputados federais Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e Nikolas Ferreira (PL-MG) chamaram atenção em 2024 por sua baixa presença na Câmara dos Deputados e elevados gastos com recursos públicos.
Dados disponíveis no site da Casa revelam que os dois parlamentares, notórios críticos de propostas que buscam melhorar as condições de trabalho dos brasileiros, desfrutaram de um ano marcado por longas folgas e altos custos para os cofres públicos.
Eduardo Bolsonaro, filho do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), trabalhou apenas 72 dias no ano, acumulando impressionantes 293 dias de folga. Durante esse período, ele utilizou R$ 340 mil da cota parlamentar, destinada a despesas do mandato, R$ 1,3 milhão em contratações de assessores e R$ 528 mil em salários, somando um custo total de R$ 2,2 milhões.
Nikolas Ferreira, por sua vez, esteve presente em 84 sessões, registrando 281 dias de folga. Seus gastos também foram expressivos: R$ 365 mil da cota parlamentar, R$ 1,1 milhão com assessores e R$ 528 mil em salários, totalizando R$ 2,1 milhões. Na prática, o parlamentar trabalhou em média apenas 1,5 dias por semana.
Ambos os deputados são críticos ferrenhos de iniciativas voltadas para a redução da jornada de trabalho no Brasil. O terceiro filho do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e Nikolas se opuseram à PEC apresentada pela deputada Erika Hilton (PSOL), que propõe a garantia de duas folgas semanais para trabalhadores formais. “Defender privilégios para os trabalhadores é desestimular o progresso”, afirmou Nikolas em discurso na Câmara.
O Partido Liberal também tem proposto medidas que geram controvérsia entre trabalhadores. O deputado Marcos Pollon (PL-MS) apresentou uma PEC para reduzir feriados nacionais e aumentar a carga horária semanal dos brasileiros.
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