Declarações de Trump minam plano de ação do partido republicano

A equipe de campanha e os aliados de Donald Trump, candidato à presidência dos Estados Unidos, haviam planejado uma estratégia para atacar a vice-presidente Kamala Harris, focando na questão da imigração, mas os planos sofreram um revés significativo.

No evento da National Association of Black Journalists, na quarta-feira (31/07), Trump questionou a identidade negra de Harris e também afirmou que perdoaria os manifestantes presos pelas manifestações de 06 de janeiro, desviando de questionamentos sobre seu vice-presidente, o senador JD Vance.

Segundo reportagem do site Politico, os republicanos ainda não possuem uma estratégia clara para lidar com a candidata democrata e buscam uma mensagem eficaz.

A campanha republicana havia começado a criticar a atuação da vice-presidente sobre a imigração e a retratar como ideologicamente fora do mainstream.

Kamala Harris começou a responder tais questionamentos, mas a fala de Trump sobre a origem racial da vice-presidente deu munição suficiente para os democratas – até mesmo a Casa Branca chamou as falas de Trump como “repulsivas e “insultuosas”.

Não se sabe ao certo se as falas de Trump afetarão sua campanha eleitoral, pois alguns estrategistas republicanos suspeitam que isso seja um reflexo de seu desejo de chamar a atenção para si mesmo quando não está sob pressão.

Além disso, os republicanos têm lutado para lidar com questões raciais e sexistas sobre Kamala Harris – ao ponto de indicarem que ela só estava como vice-presidente por conta de sua raça, e não por suas qualificações.

No entanto, existem republicanos que começaram a questionar tal estratégica, criando uma divisão não apenas sobre a possibilidade de questionar a raça da representante democrata, mas também sobre como falar com as mulheres de uma maneira mais ampla.

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