O volante Wendel, do Zenit e reforço do Botafogo a partir de junho, foi alvo de insultos racistas durante o confronto contra o Fakel Voronezh, no último sábado, pelo Campeonato Russo. Durante a partida, torcedores imitaram gestos e sons de macaco em direção ao jogador brasileiro. Em reação, Wendel mostrou o dedo do meio, o que resultou em sua expulsão após revisão do VAR, aos 29 minutos do segundo tempo.
O técnico do Zenit, Sergey Semak, lamentou o incidente e criticou a expulsão, que, segundo ele, prejudicou o andamento do jogo. Semak também revelou que um jogador do Fakel Voronezh também fez gestos racistas em direção a Wendel, e pediu punição para ele.
“Espero que sanções sejam aplicadas para as pessoas que se comportam assim nas arquibancadas”, disse o treinador, destacando que o episódio não envolveu apenas os torcedores, mas também atitudes de um atleta adversário.
O Zenit publicou uma nota em apoio ao jogador, destacando sua postura profissional diante da situação. A esposa de Wendel, Lays Lima, também se manifestou nas redes sociais, expressando sua indignação. “Isso é inaceitável! Uma pena que nossos últimos seis meses aqui na Rússia tenha sido marcado por mais um episódio de racismo!”, escreveu ela.
O jogador, que está no Zenit desde 2020, já acertou sua volta ao futebol brasileiro, com o Botafogo desembolsando 20 milhões de euros (aproximadamente R$ 125 milhões) para garantir o jogador a partir de junho deste ano. Ele assinou contrato definitivo até 2029 com o clube carioca.
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