O presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), afirmou ser contrário às cotas fixas para mulheres no Legislativo. “Criar cadeiras obrigatórias pode gerar um efeito contrário ao desejado. O caminho é fornecer instrumentos, recursos e condições para que as mulheres se destaquem no debate político”, afirmou Davi (foto/reprodução internet). Do outro lado, a senadora Zenaide Maia (PSD-RN), disparou: “Não abrimos mão da cota mínima de 30% de candidaturas femininas por partido. Também não aceitaremos cortes no fundo partidário destinado às campanhas de mulheres.”
O principal ponto de controvérsia é a substituição da atual exigência legal – que obriga os partidos a reservar pelo menos 30% das candidaturas para mulheres – por nova regra que fixa em 20% o número de cadeiras destinadas ao sexo feminino nos parlamentos. Atualmente, as mulheres são menos de 20% no Senado: 16 senadoras e 65 senadores.
