Desde o anúncio da prisão de Fernando Collor, o assunto ganhou as redes sociais. O certo é que 30 anos depois do impeachment, Fernando Collor troca o jardim da Dinda pelo concreto do presídio em Alagoas. O Brasil, esse eterno roteirista de absurdos, entrega mais um capítulo de sua novela política: o presidente cassado em 1992 agora tem prisão decretada, e quem assina o expediente do Planalto é justamente Lula — o mesmo que ele derrotou na primeira eleição direta pós-ditadura. Para completar o giro cármico, Lindbergh Farias, ex-cara-pintada, hoje veste terno e lidera o PT na Câmara. Collor caiu tentando bancar o caçador de marajás e terminou como um símbolo de tudo que prometeu combater. A ironia? Está de volta ao noticiário, mas não como protagonista: virou nota de rodapé da própria decadência. No Brasil, o tempo não passa — ele reaparece, muitas vezes, com algemas e camburão. (foto/reprodução internet)
