Foto de David quando saiu do presídio em Brasília, sete meses depois. Foto: reprodução

O pastor bolsonarista David Michel Mendes Maurício, preso pela segunda vez em razão de sua participação nos atos terroristas de 8 de janeiro em Brasília, enfrentou sete meses de detenção no Presídio da Papuda e, posteriormente, passou dez meses em prisão domiciliar com tornozeleira eletrônica.

As denúncias contra David envolvem crimes previstos no Código Penal como: associação criminosa (artigo 288); abolição violenta do estado democrático de direito (artigo 359-L); golpe de estado (artigo 359-M); ameaça (artigo 147); perseguição (artigo 147-A, inciso I, parágrafo 3º); incitação ao crime (artigo 286), e dano e dano qualificado (artigo 163). A PGR também cita o crime de deterioração de patrimônio tombado (artigo 62 da Lei 9.605/1998).

No Supremo Tribunal Federal (STF), o bolsonarista foi considerado culpado por todos os crimes cometidos no 8 de janeiro e condenado a mais de 17 anos de prisão. Em seu período de liberdade, ele se candidatou a um cargo como vereador de Paranaguá sob o nome eleitoral de David Michel Patriota Preso, pelo PL, com o número 22.222, mostrando seu radicalismo à extrema-direita. 

Agora, após mais sete meses detido no Complexo Médico Penal (CMP) de Pinhais, no Paraná, ele escreveu uma carta direcionada aos políticos, apelando para que se empenhem na aprovação de uma anistia. Recentemente, foi transferido para o Complexo Penitenciário de Piraquara (PR), onde permanecerá incomunicável por 30 dias. O bolsonarista revelou que chegou a pensar em suicídio.

Leia a íntegra da carta:

Durante a primeira prisão, no Presídio Papuda, o pastor ficou numa ala entre bolsonaristas. Eles formaram uma cruz no pátio no horário de banho de sol e um fotógrafo amador registrou a foto por acaso. Foto: reprodução
David chegou a usar duas tornozeleiras eletrônicas: uma de Brasília e outra de Curitiba. Foto: reprodução

 

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Last Update: 02/01/2025