Na última terça-feira (20), o atacante argentino do Grêmio Cristian Pavón foi levado ao Juizado Especial Criminal (Jecrim) da Arena do Grêmio, em Porto Alegre, após cuspir acidentalmente em um policial durante uma confusão ao fim do jogo contra o CSA, pela Copa do Brasil. O ato, que visava o árbitro Matheus Candançan, resultou em uma acusação criminal por tentativa de agressão, evidenciando o abuso de autoridade da polícia, que transforma um incidente trivial em caso judicial.

A confusão ocorreu após a eliminação do Grêmio na terceira fase da Copa do Brasil. O jogo terminou em 0 a 0, mas o CSA avançou às oitavas de final, beneficiado pela vitória de 3 a 2 no jogo de ida, em Maceió. Aos 43 minutos do segundo tempo, o Grêmio marcou com Aravena, mas o gol foi anulado por falta de Kannemann, gerando revolta. Arezo foi expulso por reclamação, e Pavón, inconformado, cuspiu em direção ao árbitro, atingindo o policial. Ele se desculpou e foi liberado após depoimento, mas responderá criminalmente. Insultos ao árbitro também foram registrados no Boletim de Ocorrência.

Tratar um cuspe acidental como “agressão” mostra como a polícia abusa de seu poder, mobilizando o aparato judicial contra algo banal. O Grêmio, conhecido como Imortal Tricolor, foi eliminado em casa, e a anulação do gol gerou protestos que exigiram escolta policial para os árbitros. A CBF sorteará o próximo adversário do CSA nos próximos dias.

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Last Update: 22/05/2025