Começa a preocupar a elite política e econômica de Minas Gerais com a campanha da CSN contra a Ternium, acionista da Usiminas. Após perder em todas as instâncias, inclusive no STJ em março de 2023, a CSN conseguiu reverter uma decisão na fase de Embargos de Declaração após a morte do ministro Paulo de Tarso Sanseverino e a declaração de impedimento do ministro Marco Aurélio Bellizze. A mudança na turma e na decisão surpreendeu.

Se mantida a resolução, a CSN receberia R$ 5 bilhões da Ternium pela não realização de uma Oferta Pública de Ações em 2012. Esse valor ajuda a reduzir a gigantesca dívida de R$ 53 bilhões da CSN e pode atrapalhar os investimentos que a Ternium deseja fazer na Usiminas. O CEO da Ternium, Máximo Vedoya, afirma que pode rever investimentos no Brasil se a cobrança for mantida.

A CSN ganha e Minas Gerais e o Vale do Aço perdem.

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Última Atualização: 14/08/2024