“Críticas crescem”: candidato da oposição na Venezuela denuncia falta de transparência no processo eleitoral

O candidato oposicionista à Presidência da Venezuela, Edmundo González, discordou da decisão do Tribunal Superior Eleitoral brasileiro de não enviar observadores para acompanhar a eleição do próximo domingo.

A determinação do TSE resulta de declarações do presidente Nicolás Maduro contra o sistema eletrônico brasileiro.

“Lamentamos efetivamente que não venham os observadores brasileiros”, disse González em coletiva de imprensa ao lado de María Corina Machado, a principal liderança da oposição. “É um mau sinal. Os observadores do Brasil estavam convidados, seriam bem-recebidos na Venezuela e teríamos gostado de contar com sua presença.”

Em um comício, Maduro questionou, sem provas, a lisura das urnas no Brasil. Ele disse que a Venezuela tem “o melhor sistema eleitoral do mundo”, com auditoria em 54% das urnas. “Em que outra parte do mundo fazem isso? Nos Estados Unidos? O sistema eleitoral é auditável? No Brasil? Não auditam nenhum boletim. Na Colômbia? Não auditam nenhum boletim.”

“Em face de falsas declarações contra as urnas eletrônicas brasileiras, o Tribunal Superior Eleitoral não enviará técnicos para atender convite feito pela Comissão Nacional Eleitoral para acompanhar o pleito do próximo domingo”, reagiu, em nota, o TSE.

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