O ex-militar israelense nascido no Brasil e atual lobista da ditadura sionista em solo nacional, André Lajst, criticou a publicação de uma nota feita pelo Ministério das Relações Exteriores, na qual o governo brasileiro manifesta “preocupação” com a invasão da Esplanada das Mesquitas (onde se localiza a Mesquita de al-Aqsa) na cidade de al-Quds (Jerusalém ocupada), feita pelo ministro de Segurança Nacional de “Israel”, Itamar Ben Gvir, no último dia 26.
Lajst considerou a posição do governo Lula uma “vergonha” e criticou a omissão do atentado do Hamas na nota, além de esquecer que existem células terroristas na Cisjordânia, que recentemente foram combatidas com violência até mesmo pela autoridade palestina nesta semana.
O lobista sionista apelou à ignorância ao dizer que “até mesmo a Autoridade Palestina” reprime as organizações e a militância ligada à resistência na Cisjordânia, e defendeu que a Esplanada das Mesquitas pode ser invadida porque em algum momento histórico remoto, o local foi “também o Monte do templo, local mais sagrado do mundo para o judaísmo”.
Lajst também criticou a posição do governo brasileiro por não mencionar a guerra na Faixa de Gaza e na Cisjordânia como se fosse uma vontade única e exclusiva de Israel, e sugeriu que a guerra na Faixa de Gaza e na Cisjordânia não é “uma vontade única e exclusiva” da ditadura sionista.
A invasão de um local sagrado é algo que poucas tiranias se atreveram a fazer ao longo da história. Mesmo a tenebrosa Ditadura Militar brasileira (1964-1985) registra episódios como o funeral do jovem estudante Edson Luís, quando a PM fluminense esperou que os participantes da missa de sétimo dia do adolescente assassinado deixassem a Igreja da Candelária, onde a missa ocorria, para aí, sim, reprimir os participantes.
O cinismo de Lajst tenta responsabilizar a ação revolucionária do Hamas e demais partidos da Resistência pela crise, mas tudo o que a vanguarda palestina fez foi provar que estão certos em usar qualquer expediente para se libertar da opressão sionista, uma ditadura que só encontra paralelos com a ditadura nazista, se já não a superou.
Ocorre que carnificina imposta a Gaza, com dezenas de milhares de mortos, fome e pestes a todo a população restante, é a consequência direta de uma política de aniquilação em massa, que não tem como objetivo proteger os cidadãos israelenses, mas sim erradicar os palestinos.
“Israel” teve a opção de fazer o normal e evitar a destruição em massa, mas escolheu deliberadamente o genocídio, pois essa sempre foi sua verdadeira intenção.
O cinismo de Lajst tenta responsabilizar a ação revolucionária do Hamas e demais partidos da Resistência pela crise, mas tudo o que a vanguarda palestina fez foi provar que estão certos em usar qualquer expediente para se libertar da opressão sionista, uma ditadura que só encontra paralelos com a ditadura nazista, se já não a superou.