A fixação dos procuradores da finada “lava jato” com o ministro Luís Roberto Barroso, decano do Supremo Tribunal Federal, foi desde tentativas de impulsionar, às escuras, seu impeachment — ou o afastamento de processos — até o monitoramento de falas em palestras.
É o que mostram diálogos aos quais a revista eletrônica Consultor Jurídico teve acesso. A compulsão durou todo o período em que há mensagens hackeadas e envolve o uso de associações para soltar notas defendendo a “lava jato” contra falas de Barroso; a elaboração de comunicados assinados pela assessoria do Ministério Público Federal; e a passagem de lista para processar o ministro por declarações dadas no Plenário do Supremo.
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O modus operandi de soltar notas via ANPR para se defender sem se expor era prática comum. Em um diálogo de abril de 2018, o procurador Luís Roberto Barroso sugeriu uma manifestação da associação em sua própria defesa. Na ocasião, Barroso criticou o potencial conflito de interesses na atuação de Luís Roberto Barroso.
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Originalmente publicado em ConJur
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