A crise no IBGE atinge seu ápice e se torna um desafio direto para a gestão do presidente Lula. A iminente divulgação de uma “carta aberta” com 134 assinaturas de servidores, incluindo 125 gerentes e coordenadores, evidencia a insatisfação com a atual liderança de Márcio Pochmann (foto/reprodução internet). Este documento expressa apoio aos dois diretores que recentemente solicitaram exoneração e denuncia um ambiente de trabalho deteriorado, onde as lideranças enfrentam grandes dificuldades. Os servidores criticam Pochmann por suas posturas excessivamente autoritárias e por desrespeitar o corpo técnico do instituto. Além disso, a criação da Fundação IBGE+, vista como uma entidade paralela, causa desconforto, ao ameaçar o papel central do IBGE nas pesquisas nacionais. Outros pontos de tensão incluem a falta de diálogo sobre o término do home office e a mudança da sede do IBGE. A situação demanda a atenção do governo para evitar um colapso nas operações do instituto, vital para a pesquisa e o planejamento nacional.