A Dívida Pública Federal (DPF) alcançou R$ 7,204 trilhões em novembro, registrando alta de 1,85% em relação a outubro, conforme dados divulgados pelo Tesouro Nacional e é uma preocupação para o ministro da Fazenda, Fernando Haddad. Apesar do aumento, o valor permanece dentro da projeção de R$ 7 trilhões a R$ 7,4 trilhões estipulada no Plano Anual de Financiamento (PAF) de 2024. O crescimento foi impulsionado principalmente pela apropriação de juros, que adicionou R$ 58,75 bilhões ao estoque, refletindo o impacto da Selic, atualmente em 12,25% ao ano.
Além disso, o Tesouro emitiu R$ 56,88 bilhões em títulos a mais do que resgatou, com maior demanda por papéis corrigidos pela taxa básica de juros. A Dívida Pública Mobiliária Interna (DPMFi) somou R$ 6,863 trilhões, representando a maior parte do endividamento. No mercado externo, as emissões foram reduzidas, reforçando o impacto do cenário interno no resultado total. O crescimento da dívida sinaliza a pressão contínua dos juros elevados sobre as contas públicas.