Wagner A economia brasileira cresce acima de seu potencial, impulsionada pelo aumento da demanda, mas sem oferta suficiente para equilibrá-la. O resultado é a elevação da inflação e das importações, um cenário que já se provou insustentável no passado. Com a inflação acima da meta e expectativas desancoradas, o Banco Central mantém um aperto monetário rigoroso, elevando os juros para conter o avanço dos preços. No entanto, o governo federal sinaliza medidas que podem contrariar esse esforço, como a ampliação do crédito via bancos públicos. A política econômica segue dividida entre estímulos à demanda e restrição monetária, criando um cenário de incerteza para 2025. A falta de compreensão do ciclo econômico e das condições globais pode levar a um equilíbrio ruim, onde juros elevados se tornam necessários para compensar a expansão do crédito. Enquanto isso, o Brasil passa por uma transformação estrutural que independe do governo atual. O crescimento econômico de estados como Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Centro-Oeste sugere um novo modelo de desenvolvimento, mais dinâmico e descentralizado. Paralelamente, mudanças políticas na América Latina, impulsionadas pelo avanço de ideias liberais, podem influenciar o cenário econômico e financeiro da região. O desafio agora é evitar os erros do passado e alinhar a política econômica a um crescimento sustentável, sem repetir equívocos que já custaram caro ao país.
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Os preços dos metais no mercado dos Estados Unidos dispararam antes da vigência das sobretaxas impostas pelo governo do presidente Donald…