Na última segunda-feira (19), o porta-voz do governo russo Dmitry Peskov, classificou como “muito estranha” a eleição presidencial da Romênia, onde o candidato pró-UE Nicusor Dan venceu o segundo turno contra o eurocético George Simion, após a anulação do primeiro turno, segundo a rede russa RT. O candidato independente Calin Georgescu, crítico da UE e da OTAN, liderava com 23% em novembro, mas foi removido da disputa por supostas “irregularidades” e alegações de interferência russa, negadas pelo governo russo.

Peskov afirmou: “o candidato com mais chances foi retirado à força, sem grandes esforços para justificar”. Ele também criticou a interferência de países europeus, como França, Reino Unido e Alemanha, em assuntos internos de outras nações, citando o caso do fundador do Telegram Pavel Durov, que revelou pressões da inteligência francesa para censurar canais conservadores romenos. Durov declarou: “não se pode combater interferência eleitoral interferindo em eleições”. A porta-voz do governo russo, Maria Zakharova, rebateu acusações de Bucareste: “a eleição romena dificilmente pode ser chamada de eleição”. A situação expõe tensões geopolíticas e a necessidade de transparência eleitoral.

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Last Update: 20/05/2025