O governo Lula comemora os primeiros resultados positivos do programa Crédito ao Trabalhador, criado para ajudar milhões de brasileiros a trocarem dívidas caras, como o rotativo do cartão de crédito e o cheque especial, por empréstimos com juros bem mais baixos. Com a iniciativa, liderada pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) e pelo Ministério da Fazenda (MF), R$ 13 bilhões foram liberados em apenas dois meses de funcionamento, beneficiando diretamente mais de 2,3 milhões de pessoas.
Segundo dados do governo, o programa prioriza principalmente os trabalhadores de menor renda: quase metade dos recursos (47,1%) tem como destino quem recebe até 4 salários mínimos. Além disso, o consignado privado — antes acessível apenas a poucos — agora pode atingir até 47 milhões de trabalhadores, uma robusta expansão em relação aos 4 milhões que tinham acesso anteriormente.
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A troca do crédito rotativo, famoso pelos juros altíssimos (que podem chegar a 15,1% ao mês), pelo crédito consignado privado (com juros em média de 3,28% mensais), já está fazendo diferença. Só em abril, o uso do rotativo caiu quase R$ 3 bilhões, ao mesmo tempo em que o novo programa movimentou R$ 3,3 bilhões em empréstimos.
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O governo destaca ainda que políticas como o Crédito ao Trabalhador fazem parte da estratégia de valorização da renda, de combate à inadimplência e de estímulo à inclusão financeira. Com novas medidas chegando — como a possibilidade de usar o FGTS como garantia, prevista para julho, e a ampliação da portabilidade a partir de junho —, a expectativa é de redução ainda maior dos juros e ganhos para toda a sociedade.
“Estamos diante de uma nova configuração de mercado com o Crédito do Trabalhador, com mais diversidade de empregadores e perfis de trabalhadores”, afirma o secretário de Proteção ao Trabalhador do MTE, Carlos Augusto Simões Gonçalves Júnior.
De acordo com o MTE e o MF, o programa demonstra potencial para se tornar um dos pilares da democratização do crédito no Brasil, promovendo acesso seguro, sustentável e de baixo custo para trabalhadores de diferentes faixas de renda. O monitoramento constante das taxas de juros também garante que o consumidor fique protegido de abusos, fortalecendo ainda mais o compromisso do governo Lula com a saúde financeira das famílias brasileiras.
Da Redação