A ministra Gleisi Hoffmann. Foto: Divulgação

A ministra-chefe da Secretaria de Relações Institucionais e deputada federal pelo Paraná, Gleisi Hoffmann (PT), se posicionou nesta sexta-feira (16) contra a instalação de uma Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) para apurar fraudes contra aposentados no INSS.

Em publicação feita no X (antigo Twitter), a ministra argumentou que o governo Lula já tomou providências concretas contra a quadrilha que operava o esquema, e que uma CPI, nesse momento, poderia comprometer o andamento das investigações conduzidas pela Polícia Federal.

“CPIs são prerrogativa do Legislativo e direito das minorias, instrumento importante em governos que não investigam ou acobertam desvios e corrupção, como ocorreu no governo anterior em relação a Covid e ao roubo dos aposentados no INSS. A engenharia criminosa contra os aposentados começou no governo passado e terminou neste, com o desmonte de uma quadrilha que operava no INSS.

Foi pela ação da CGU, sob orientação do governo Lula e da Polícia Federal, que há mais de um ano, em 10 inquéritos, investiga esses criminosos. A prioridade do governo agora, além de punir os responsáveis é ressarcir as pessoas roubadas e aprofundar as investigações até as origens desses crimes.

Uma CPMI, no ambiente de exploração política em que está sendo proposta, pode comprometer o sucesso da investigação policial, que deve permanecer protegida de interferências externas e do vazamento de informações. Também pode atrasar o ressarcimento das vítimas, já que sua duração está prevista para seis meses, impactando nas medidas já em curso.

São preocupações que precisamos externar para esclarecer a população. Este governo já suspendeu os descontos, acabando com o roubo aos aposentados, demonstrou que levará as investigações até as últimas consequências e trabalha para ressarcir as vítimas o mais rápido possível.” 

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Last Update: 16/05/2025