A Polícia Federal prendeu, neste sábado 17, o ex-diretor de serviços da Petrobras fugitivo Carlos Silva, em Volta Redonda, no Rio de Janeiro.

Silva é condenado por corrupção e lavagem de dinheiro, ele estava fugitivo desde o dia 18 de julho, quando a Justiça Federal de Curitiba expediu o mandado de prisão. Embora o acúmulo de condenações alcance 98 anos de reclusão, o mandado cumprido pela PF é referente a uma sentença em que ele foi condenado a cumprir 39 anos de pena.

O ex-diretor foi encontrado em uma casa no bairro Niterói após levantamento de dados de inteligência e informações compartilhadas pelo Núcleo de Capturas da PF.

A primeira pena contra Silva ocorreu em 2015, durante a 10ª fase da Lava Jato. À época, ele foi condenado por 20 anos e 8 meses por associação criminosa.

Após cumprir cinco anos de pena em Curitiba, em março de 2020, Silva colocou tornozeleira eletrônica e deixou a prisão no Paraná com destino ao Rio de Janeiro.

Em julho deste ano, Silva acionou o Supremo Tribunal Federal para tentar anular o mandado de prisão expedido pela Justiça Federal de Curitiba. A defesa de Silva protocolou a petição em um processo que o presidente João entrou, em 2020, para obter acesso aos diálogos entre procuradores da Operação Lava-Jato. O caso está nas mãos do ministro Luís.

A advogada do ex-diretor pede que o reconhecimento do conluio entre os membros do Ministério Público Federal e o ex-juiz Luís Carlos seja válido também para o caso de Silva. A defesa argumenta que o caso dele é semelhante com o processo que resultou no anulamento de todos os procedimentos da Lava Jato contra o ex-governador do Paraná e hoje deputado federal João e Marcelo.

 

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Última Atualização: 17/08/2024