Brasília(DF), 16/02/2018 Coletiva de imprensa após o pronunciamento do Presidente. General Walter Souza Braga Netto. Local: Palácio do Palnalto. Igo Estrela/Metrópoles

A Polícia Federal usou um vídeo de 18 de novembro de 2022 como prova contra o general Braga Netto, que foi preso neste sábado (14) por ordem do ministro Alexandre de Moraes, do STF. O material mostra uma conversa entre Braga Netto e uma manifestante em frente ao Palácio da Alvorada.

 Inicialmente, o general se recusou a falar com a imprensa, mas logo em seguida, dirigiu-se a um grupo de apoiadores que pedia intervenção. Durante a interação, uma manifestante perguntou sobre a situação e Braga Netto respondeu, solicitando “um tempo” e indicando que não podia conversar naquele momento. A Polícia Federal vê nesse pedido de “um tempo” como um indício de que Braga Netto estava articulando planos para um golpe de estado.

Conforme destaca a coluna de Paulo Cappeli, do jornal Metrópole, seis dias antes da conversa, Braga Netto teria coordenado uma reunião em sua residência, traçando diretrizes para impedir a posse de Lula. No relatório da PF, é apontado que o general estava monitorando e buscando prender o ministro Alexandre de Moraes, sugerindo uma trama para obstruir as investigações e fragilizar a posse do presidente eleito.

Braga Netto e Jair Bolsonaro em entrevista coletiva. Foto: reprodução

Braga Netto, que foi vice-presidente na chapa de Bolsonaro em 2022, nega qualquer envolvimento em irregularidades. Ele foi preso sob a justificativa de obstrução de Justiça, mas afirma que seu pedido de “um tempo” se deu apenas para acalmar os ânimos dos apoiadores e não para implementar um golpe.

A prisão do general é parte de uma investigação mais ampla que a PF vem realizando sobre o suposto golpe, que também mira outros personagens e organizações que teriam colaborado no plano de interferir na posse de Lula.

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Last Update: 15/12/2024