Contra o ‘farol’ e outros ataques do governo inimigo da Educação

Depois do macabro processo de Avaliação de Desempenho, imposto pelo Estado, com notas da gestão e dos alunos (sem quaisquer critérios democráticos), no qual os professores foram submetidos a um sistema subjetivo, em que foram classificados por cores (verde, amarelo e vermelho) e podem ser forçados a se afastar das escolas onde trabalham há anos, e com regras que quase desconsideram a experiência profissional e jogam na lata do lixo o Estatuto do Magistério e que, entre outros absurdos, pontuam os cursos doutrinadores e reacionários do governo com pontuação acima da de cursos de pós-graduação de vários anos, o governo preparou outros golpes de fim de ano.

Colocou em ação um famigerado plano de “reorganização” para fechar centenas de escolas e turnos e impor outras mudanças.

O plano de desmembramento e fechamento de escolas repete a tentativa do governo tucano de Geraldo Alckmin (então no PSDB) de fechar centenas de escolas há 10 anos, derrotada pela ocupação de escolas por estudantes, professores e ativistas dos movimentos populares.

Tarcísio e Feder intensificam seus ataques contra o ensino público. O governador quer mostrar à burguesia sua disposição de impor um violento retrocesso no setor em todo o País, buscando justificar o apoio dos bancos e grandes capitalistas, que querem pesados cortes nos gastos com a educação nos próximos anos.

A onda reacionária inclui a Reforma Administrativa (ameaçando o fim da estabilidade e dos concursos públicos) e o PL Antifacção, que, a pretexto de combater o crime organizado, criminaliza manifestações públicas (como ocupação de escolas e fechamento de ruas), afetando a luta dos trabalhadores e da juventude.

Essa política reacionária se viu fortalecida diante da vacilação da maioria da direção da APEOESP, que não encaminhou a proposta da Corrente Sindical Educadores em Luta (PCO e simpatizantes), que, no recente congresso da categoria, defendeu convocar uma assembleia e mobilizar a categoria contra a ofensiva em curso.

Para derrotar essa ofensiva, é urgente a mobilização e a união de professores, estudantes e toda a comunidade escolar.

Impulsionar o ato de 17/12, convocado pelo sindicato, contra os ataques do governo e na defesa dos empregos e salários dos educadores, e contra o fechamento de escolas e salas de aula.

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