Na final do campeonato mais caro do mundo, que reuniu as principais estrelas do futebol internacional – incluindo zagueiro da seleção brasileiro Marquinhos -, uma imagem marcou a história do esporte: uma faixa monumental, com os dizeres “Palestina Livre”, o templo de Al-Aqsa e a imagem de um combatente da resistência armada palestina, foi estendida nas arquibancadas sob aplausos de milhares de pessoas.
Realizada no estádio Allianz Arena, na Alemanha, a partida teve cobertura mundial. Bilhões de pessoas assistiram à transmissão da partida, que se transformou num poderoso ato político internacional de solidariedade à resistência e ao povo palestino. A ação de torcedores demonstra que o futebol, principal expressão cultural das massas operárias de todo o planeta, está ao lado dos oprimidos e dos que resistem à opressão imperialista.
Enquanto isso, na Faixa de Gaza, a Resistência Palestina — encabeçada pelo Hamas e demais organizações que lutam com as armas nas mãos pela libertação nacional — segue firme, mesmo após mais de 600 dias de ataques ininterruptos do regime nazista de “Israel”. O extermínio promovido por Netaniahu e seus comparsas já matou mais de 60 mil palestinos diretamente, e centenas de milhares de forma indireta, principalmente mulheres e crianças.
Um genocídio com apoio direto dos Estados Unidos, Inglaterra, França e Alemanha e de seus agregados menores. São eles que financiam o sionismo, fornecem bombas, aviões e blindados, e impõem bloqueios que buscam sufocar uma população inteira.
A tentativa de destruir a resistência fracassou. As imagens divulgadas após o mais recente cessar-fogo — violado covardemente por “Israel” — mostram que o Hamas, longe de ser eliminado, segue de pé, operando, lutando e contando com o apoio irrestrito da população. A vitória política e militar da resistência foi celebrada nas ruas de Gaza e nas principais cidades árabes, com orgulho estampado nos rostos.
Sustentado pelo imperialismo em crise, o sionismo não conseguiu expulsar as famílias palestinas, tampouco calar a solidariedade dos povos oprimidos de todo o mundo. As manifestações nas capitais dos países imperialistas são gigantescas.
Milhares de pessoas foram presas nos EUA e na Europa por se manifestarem contra o genocídio. Governos impõem censura aberta e perseguem quem denuncia os crimes sionistas.
No Brasil, líderes políticos como José Genoíno, Breno Altman, Rui Costa Pimenta e diversos quadros do PCO são alvos da perseguição. O próprio partido está sob ameaça de cassação por sua política clara em defesa do povo palestino. Os palestinos também estão proibidos de entrar no País, ainda que não exista medida formal, o que comprova a submissão da Polícia Federal ao Mossad e ao imperialismo.
A crise é tão profunda que nem chefes de Estado conseguem esconder o repúdio popular: Macron é vaiado onde pisa; líderes sionistas são confrontados; em “Israel”, os protestos crescem. Judeus ortodoxos denunciam o alistamento forçado; soldados se rebelam. O regime apodrece em meio a crise e demonstra a incapacidade de sustentar sua farsa.
As redes sociais romperam o bloqueio da grande imprensa e mostraram os crimes hediondos cometidos por “Israel”, onde até mesmo a fome é utilizada como arma de tortura e assassinato. Trata-se do primeiro genocídio televisionado da história, com cenas de crianças mutiladas, famílias inteiras assassinadas e hospitais bombardeados. E, mesmo assim, a Resistência cresce.
As próprias autoridades israelenses deixaram escapar que o número de mortos e feridos em seu exército é muito superior ao divulgado oficialmente. A vitória da Resistência no cessar-fogo foi uma humilhação histórica para o regime sionista.
Nem a fábrica de mentiras do imperialismo, com bilhões investidos em propaganda, é suficiente para ocultar o que acontece em Gaza. A Europa teve que recuar. Até Trump negociou diretamente com o Hamas, ignorando “Israel”, demonstrando a dimensão dessa luta heroica.
O mundo inteiro está com a Palestina e o futebol, cultura dos trabalhadores do planeta, mostrou isso claramente. A Resistência Palestina, finalmente, é uma expressão da resistência dos povos oprimidos do mundo, que se unem para combater a ditadura do imperialismo. E vencem.