Enfrentando uma resistência armada islâmica no Líbano e no Iêmen, o governo israelense busca ampliar o conflito na região para obter mais apoio e financiamento dos governos imperialistas.
O ministro dos Negócios Estrangeiros Gideon Sa’ar enviou uma carta ao Conselho de Segurança da ONU, pedindo que pressionasse o governo iraquiano para pôr fim aos ataques da resistência islâmica no país árabe contra a ditadura sionista.
O primeiro-ministro iraquiano, Muhamad Shia al-Sudani, condenou a carta israelense como um “pretexto para justificar a agressão contra o Iraque” e afirmou que se alinha com os esforços contínuos do regime para expandir a guerra na região.
O Iraque acusou o exército israelense de se utilizar do seu espaço aéreo para atacar o território iraniano. Em comunicado, um porta-voz do governo iraquiano disse ter enviado uma carta de protesto às Nações Unidas para condenar a suposta violação.
O governo iraquiano reafirmou seu compromisso com a soberania, independência e integridade territorial iraquiana e não permitirá que o seu espaço aéreo ou terrestre seja usado para ataques contra outras nações.
Em uma sessão do Conselho da Liga dos Estados Árabes, os participantes discutiram formas de enfrentar as ameaças do regime sionista de “Israel” contra o Iraque e condenaram os esforços do regime para expandir o conflito na região.
O Secretário-Geral da Liga Árabe Ahmed Aboul Gheit foi pedir que expressasse a posição do bloco regional em apoio ao Iraque e à sua firme oposição às recentes reivindicações do chanceler israelense.
O comunicado da Liga Árabe destacou a necessidade de adotar medidas urgentes para parar as atuais hostilidades na Ásia Ocidental e manter a paz e a segurança mundiais.
O apoio da Liga Árabe e de todos os países irmãos é registado a favor do Iraque e demonstra a extensão da sua confiança e do seu apoio permanente e contínuo para preservar a sua integridade territorial e soberania.
O regime israelense está tentando arranjar desculpas para expandir sua política genocida na região e viola leis, estatutos e normas.
O Estado artificial de “Israel” ataca civis em sua maior parte, mulheres e crianças, inclusive em campos de refugiados, escolas e hospitais, jogando bombas e mísseis nas regiões ocupadas por civis desarmados.
O exército de ocupação ataca o Iêmen, o Líbano, a Síria e o Irã, considerados crimes de guerra contra a população da região, e ameaça estender também à população árabe no Iraque.