O ex-ministro Henrique Meirelles (foto/reprodução internet) tem afirmado que, enquanto o Brasil tenta negociar o fim das tarifas de Trump, segue negligenciando o dever de casa. Em vez de avançar no ajuste fiscal, o governo empurra despesas com precatórios para fora do radar. A nova PEC adia, até 2027, a incorporação plena desses gastos ao resultado primário. Ganha-se tempo, mas perde-se credibilidade. A economia continua pressionada por gastos que, embora fora do arcabouço, não deixam de existir. Meirelles entende que abrir R$ 12 bilhões no orçamento com essa manobra não resolve o problema, apenas o empacota. Soma-se a isso o Congresso, que autorizou o uso de R$30 bilhões do pré-sal para crédito rural. O recado? A conta pode esperar. O ajuste, também.

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Last Update: 22/07/2025