O governo de Israel manteve em andamento confrontos no Oriente Médio, seja ataques contra palestinos em Gaza ou confrontos menores com aliados do Hamas na região.

Embora todos os lados tenham conseguido conter o avanço para uma guerra mais ampla, os ataques a dois dos principais inimigos de Israel criaram os maiores desafios para a manutenção desse equilíbrio.

Recentemente, os ataques de Israel a Fuad Shukr, um comandante sênior do Hezbollah em Beirute, foram realizados em resposta a uma ação que matou 12 crianças em uma cidade controlada por Israel. Esta foi a primeira ação militar que teve como alvo um líder influente do Hezbollah.

O assassinato do líder político do Hamas, Ismail Haniyeh, no Irã, foi considerado a violação mais descarada das defesas iranianas em anos – especialmente embaraçoso para o país pois a ação ocorreu no mesmo dia em que o novo presidente era empossado.

Como explica o jornal The New York Times, justamente a escala da reação desses países aos ataques de Israel pode determinar se o conflito pode se transformar em uma guerra de grande escala: autoridades iranianas afirmaram que estão considerando um ataque com drones e mísseis em alvos militares israelenses,

“Tomados em conjunto, a antiguidade dos alvos, a localização sensível dos ataques e sua quase simultaneidade foram vistos como uma escalada particularmente provocativa que deixou a região temendo uma resposta ainda maior do Irã e seus representantes regionais, incluindo o Hezbollah, os Houthis no Iêmen e as milícias no Iraque”, destaca a publicação norte-americana.

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Última Atualização: 31/07/2024